sábado

...de Joseph Wright of Derby, A view of Tivoli.
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à espreita, o frio, o vento, a nudez das árvores da vida. da alma. e depois o cansaço dos olhos que já não querem ver. e esperam a passagem das horas.

...de Van Gogh, Autumn.
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as cores certas para os dias. sim.

segunda-feira

...de Alexander Cozens, Heroic Landscape.
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vento, as tardes podem começar a ser tuas. traz-me as cores do outono.

sexta-feira


... de Jack Vettriano, A very dangerous beach.
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e é o tempo do mar que se começa a afastar...

quarta-feira

... de Jackson Ambroise, bal de bourgeois.
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é tempo de folia, de festa. de noites dançarinas. olé.

sábado


...de George Callaghan, Antrim Coast, Moonlight on the Water.
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porque a noite estava assim. uma oferta.

domingo


...de Ruysdael, Seascape.
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ir. sem ter destino. sem ter de partir.

...de William-Adolphe Bouguereau, A Portrait of Léonie Bouguereau.
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há sempre aquele canto que é só nosso e onde nos refugiamos.

terça-feira


...de Susan-Brown, Knights of the Cross Square, Prague.
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e se hoje fosse a noite de natal, poderíamos sentir o frio da neve branca. não é.

sábado


...de Rene Magritte, Time Transfixed.
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o insólito acontece...depois, habituamo-nos.

segunda-feira


...de Jack Vettriano, In Thoughts of you.
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às vezes, muitas vezes, somos só nós. nós e o silêncio. sentamo-nos e sentimos o frio das palavras que outros nos disseram. sentimos as vozes que sussurrando nos pediram nem sabemos o quê.
depois sentimos o silêncio de ficarmos sós. nós e o vazio das palavras dos outros.
às vezes também é assim. afinal, estamos sempre sós.

terça-feira


...de Jia Tian Shi, mirror.
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por vezes...o frio do silêncio.

domingo



...de Nela Vicente, Sonho.
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escondida por detrás de flores. serena. feliz. acordara naqueles dias como nos outros: cedo.
as flores, que regara à noite, esperavam-na para outra batalha: sobreviverem à rudeza do sol, da luz que, em certas horas do dia, teimava em queimar toda a dedicação de meses. nunca desejara fazer outra coisa da sua vida. estar ali e saborear cada frescura, cada sorriso. por vezes era chamada por outros para desempenhar funções que não desejava. e tinha de ir. mas o seu prazer morava naquele jardim. o seu sonho de mulher.

sábado


...de Henry Asencio, Repose.
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os movimentos lânguidos. a ousadia dos momentos...

domingo


... de Rafael, fresco - Villa Farnesina.
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um convite à frescura dos dias que começam a querer ser quentes.

...de Pino, Angelica.
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deliciosamente serena.

quinta-feira


...de Ben Shahn, Love Song.
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de lá, do teu canto, oiço a tua canção.

domingo

...de Ruysdael, Halt at an Inn.
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todos os dias te ensino esta calma, estas cores que me pertencem.

quinta-feira


...Pino, At the Balcony.
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é assim, serenamente, e todos os dias, a espera do encontro.

quarta-feira

...de Antonio Canova, Venus and Adoni.









um beijo. o teu.

sexta-feira


...de Jack Vettriano, Date with fate.
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a ousadia dos dias. a atitude que acorda tantas manhãs.

segunda-feira


... de Pino, Seaside Gathering.
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...e saí, à procura de espaço.

domingo


...de Thomas Groth, Duet.
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movimentos de todos os dias...são eles que me dizem que, afinal, existo.

segunda-feira

Girl from the North Country (Karen-McIntyre)

quinta-feira


...de Henry Asencio, Dawn.








porque há momentos em que dizer vou tem de ser respeitado. porque há horas em que os silêncios doem. porque há dias que terminam mais cedo.

sexta-feira


...de Antoine Watteau, Diana-banho.









momento de deleite, o do banho...

domingo


...de Arthur Hacker, Vale or Farewell.









e como é importante valorizar o momento em que tocamos a despedida...

quarta-feira


...de Leslie Marcus, Café au lait.








estamos sempre sozinhos em todas as horas!