alterei o post, ou seja, fiz uma nota. Não sei se chegou a apanhá-la.
A ideia não é a escolha mas quando escrevi era tarde e estava revoltada com algumas afirmações que tanto ouço. A ideia é a reflecção e diminuir o estigma o máximo que a minha intervenção conseguir alcançar.
Sofrimento é sofrimento seja físico ou psicológico. E mesmo o psicológico provoca sofrimento físico.
Por isso..
Mas viver sob estigma e tabus é cansativo. Muito cansativo. Ouvir barbaridades a toda hora mais ainda é. O cancro está na moda e eu conheço-o há 20 anos presencialmente. Amigos que morreram aos 18 anos depois de lutarem pela vida, o meu pai e familiares. Como conheço quem se safou.
A minha luta pela vida é interior, diferente e quase diária, contra mim própria. Silênciosa. E tabu. Se falo dela recriminam-me. Por lutar? Irónico, não é? Não há raio X que acuse nem análises que digam: A culpa não é a minha. Por isso passou a ser.
É chamar a atenção para a reflexão. Apaguei um post anterior que tinha escrito. Sobre internamento em clínicas psiquiatras. Nem vale a pena.
Teresa, a nota ainda não estava, quando li o post. provavelmente, estaria a publicá-la, quando eu escrevia o meu comentário.
mas mesmo sem a nota, foi para mim claro que o post era só para reflexão.
e reflexão pertinente se me é permitido.
porque devemos reflectir sobre essas questões. isso permite-nos conhecer outras experiências. experiências que nunca tivemos e que muitas vezes, porque não nos foram descritas como deve ser, não conseguimos perceber o que nos rodeia e o que se passa com os outros
eu tenho dificuldade em me colocar no papel dos outros, quando os outros me falam de assuntos, problemas que nunca vivi.
provavelmente, essa dificuldade seria menor se as pessoas estivessem mais disponíveis para contar o que se passa à sua volta. infelizmente, optam muitas vezes por usar linguagens codificadas que o comum dos mortais não entende!
e contra mim falo que muitas vezes calo o que sinto, por achar que os outros não entendem.
o que não me parece que seja o seu caso. passo todos os dias pelo seu blog. e quase nunca comento, porque muitos dos textos que ali estão poderiam ter sido escritos por mim. pelo menos acho que sinto o mesmo.
e é curioso, porque nas anteriores versões do "voando", não sentia isso. ou talvez sentisse estranho que alguém pudesse sentir o mesmo que eu.
enfim.
*já agora, não apague nada. porque há quem leia e entenda.
é cobardia mas muito utilizad e depois de ter sido alvo dela no trabalho durante uns anos pela sub-directora que passou a directora, agora sei que essa cobardia existe e está em voga.
A Rosalina é uma boa idealista como eu :)) mas lá fora o mundo está cheio de sacanas (desculpe o termo)
11 comentários:
nem para si? (as palavras)
boa tarde
Solidão, Amiga Rosalina, muita solidão ....
Um fim de semana tranquilo
Um beijo
é verdade, Teresa, nem para mim. :)
tenho com a escrita uma relação de distância. de muito silêncio. :)
bom fim-de-semana.
sim, Diana. é verdade. mas é, claramente, uma opção. e quantas vezes não estou a ser a egoísta. enfim.
tranquilidade, também, para si.
olá boa tarde:
alterei o post, ou seja, fiz uma nota. Não sei se chegou a apanhá-la.
A ideia não é a escolha mas quando escrevi era tarde e estava revoltada com algumas afirmações que tanto ouço. A ideia é a reflecção e diminuir o estigma o máximo que a minha intervenção conseguir alcançar.
Sofrimento é sofrimento seja físico ou psicológico. E mesmo o psicológico provoca sofrimento físico.
Por isso..
Mas viver sob estigma e tabus é cansativo. Muito cansativo. Ouvir barbaridades a toda hora mais ainda é. O cancro está na moda e eu conheço-o há 20 anos presencialmente. Amigos que morreram aos 18 anos depois de lutarem pela vida, o meu pai e familiares. Como conheço quem se safou.
A minha luta pela vida é interior, diferente e quase diária, contra mim própria. Silênciosa. E tabu. Se falo dela recriminam-me. Por lutar? Irónico, não é? Não há raio X que acuse nem análises que digam: A culpa não é a minha. Por isso passou a ser.
É chamar a atenção para a reflexão. Apaguei um post anterior que tinha escrito. Sobre internamento em clínicas psiquiatras. Nem vale a pena.
Boa tarde
Teresa, a nota ainda não estava, quando li o post. provavelmente, estaria a publicá-la, quando eu escrevia o meu comentário.
mas mesmo sem a nota, foi para mim claro que o post era só para reflexão.
e reflexão pertinente se me é permitido.
porque devemos reflectir sobre essas questões. isso permite-nos conhecer outras experiências. experiências que nunca tivemos e que muitas vezes, porque não nos foram descritas como deve ser, não conseguimos perceber o que nos rodeia e o que se passa com os outros
eu tenho dificuldade em me colocar no papel dos outros, quando os outros me falam de assuntos, problemas que nunca vivi.
provavelmente, essa dificuldade seria menor se as pessoas estivessem mais disponíveis para contar o que se passa à sua volta. infelizmente, optam muitas vezes por usar linguagens codificadas que o comum dos mortais não entende!
e contra mim falo que muitas vezes calo o que sinto, por achar que os outros não entendem.
o que não me parece que seja o seu caso. passo todos os dias pelo seu blog. e quase nunca comento, porque muitos dos textos que ali estão poderiam ter sido escritos por mim. pelo menos acho que sinto o mesmo.
e é curioso, porque nas anteriores versões do "voando", não sentia isso. ou talvez sentisse estranho que alguém pudesse sentir o mesmo que eu.
enfim.
*já agora, não apague nada. porque há quem leia e entenda.
Realmente há coisas muito dificeis de descrever.
Um abraço. Augusto
eu diria mesmo impossíveis, Augusto.
boa semana.
boa noite
só agora vim ler
certas crises não são fáceis
Naquele dia em que apaguei o post tive uma crise intensa que em vale a pena descrever.
Apago porque o meu email é alvo do pior e eu também. Nem imagina.
A descriminação por quem quer exercer poder sobre quem está fragilizado é muito grande.
boa noite
A descriminação por quem quer exercer poder sobre quem está fragilizado é muito grande.
a isso eu chamo cobardia, teresa. :)
é cobardia mas muito utilizad e depois de ter sido alvo dela no trabalho durante uns anos pela sub-directora que passou a directora, agora sei que essa cobardia existe e está em voga.
A Rosalina é uma boa idealista como eu :)) mas lá fora o mundo está cheio de sacanas (desculpe o termo)
bom dia!
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