sábado


...de Piet Bekaert, Garden of Lady Dream.









no jardim que é meu e onde me permito sonhar.

18 comentários:

wind disse...

Belo jardim:)
Não emprestas um cadinho para todos sonharmos também? lololol

Rosalina Simão Nunes disse...

à vontade, wind.

Teresa Durães disse...

por acaso prefiro as naturezas mais selvagens (deve ser do meu mau feitio!! ehehheeh)

sonhar... hum... basta uma música, abastrair-me!

boa noite

Rosalina Simão Nunes disse...

mas essas naturezas, teresa, nunca podem ser nossas. ;)

Nilson Barcelli disse...

Acho que vou para esse jardim sonhar contigo...
Um beijo.

Rosalina Simão Nunes disse...

e porque não, nilson? 'tá-se' bem. ;)

augustoM disse...

Num jardim tão bonito, só encantos podemos sonhar.
Um abraço. Augusto

Rosalina Simão Nunes disse...

concordamos, então, Augusto.

Teresa Durães disse...

exacto! mas nada é nosso, sabias?

apenas os sonhos :)

Rosalina Simão Nunes disse...

pois, teresa, tenho de te dizer que não sabia.

até hoje sempre achei que tinha coisas que eram minhas. agora fiquei a pensar...

claro que em relação às pessoas a questão nem se coloca. sempre soube que 'não as tinha'.

mas as coisas...olha, vou pensar. ;)

Teresa Durães disse...

bom dia!

chegou a alguma conclusão?

Rosalina Simão Nunes disse...

sim, sim, teresa.

está decidido, ainda que possa estar errada, mas há coisas, objectos, espaços que são, de facto, meus. e tenho necessidade de os sentir assim. :)

quanto às pessoas, como já disse, sempre soube que não são minhas.

os sonhos...bem em relação aos sonhos, aqueles que tenho, estando acordada, também serão meus. os outros, aqueles de que muitas vezes não me lembro apesar de sentir que os sonhei...pois, esses acho que nunca chegam a ser de ninguém.

Abssinto disse...

Secret garden...

Teresa Durães disse...

boa tarde

disse duas coisas:

- são meus
- tenho ncessidade

lembra-se do auto da barca do inferno? :)

leu Erich Maria Remark?

bom feriado

Rosalina Simão Nunes disse...

do auto, sim. de qualquer maneira, teresa, não sou crente.

quanto a Erich Maria Remark não conheço.

Teresa Durães disse...

ahahha não é uma questão de ser crente

e Remark deve conhecer, sim

"Arco do Triunfo"
"Uma noite em Lisboa"
"O céu não tem favoritos"
"Sombras no paraíso"
"A oeste nada de novo"
há mais (11) mas estes devem chegar

Durante a 2ª guerra, Erich Maria Remark escreve sempre acerca de alemães a fugirem e exilados ou em frança ou.. não interessa.

Onde tudo o que têm ou necessitam é manterem-se vivos e sanos.

Nem o nome lhes pertence porque precisam de o mudar sempre que trocam de papéis falsos. só têm recordações. Nem sonhos podem ter para sobreviver.

O auto da barca explica o mesmo. Tudo o que se tem é a integridade ou não, uma opção. (não me refiro à parte religiosa, não sou crente, se foi hoje ao Voando, falou-se em surrealistas que por acaso gosto).

Mesmo nos dias actuais, sem guerra, penso que nada temos, depende o que se quer da vida, claro.

Se é ser-se um corpo sem sombra (esta frase não é minha, representa uma pessoa sem alma, sem convicções, não integra, alguém já morto interiormente) ou não. Então, para se manter sano tem de se largar o sentido de posse para manter o equilibrio psiquíco. De outro modo é sempre uma arma contra nós.

Não sei se me fiz entender.

(de qq maneira, recomendo o arco do triunfo)

boa noite

Rosalina Simão Nunes disse...

não teresa. é uma questão de se ser crente. os crentes é que acreditam que as 'coisas' não são necessárias para se ser íntegro.

eu não sou hipócrita. eu preciso das coisas para me sentir gente. como aliás penso que todos assim sentem. mas esta é apenas uma opinião muito pessoal.

a alma de gil vicente não me convence.

quanto a Erich Maria Remark, como já disse antes, não conheço.

Teresa Durães disse...

expliquei-me mal. como disse, não sou crente. sou ateia. mas a minha cabeça anda uma confusão. tento noutra altura :)

bom fim de semana